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terça-feira, 27 de julho de 2010

Existir

Acordar para a Vida!!

Os sonhos são próprios dos Seres Humanos, e como tal, todos nós sonhamos. Por sermos “livres” e não term0s o poder de mandar no nosso inconsciente, sonhamos muitas vezes com aquilo que não deveriamos e que muitas vezes nos criam falsas expectativas.
A verdade é que temos de ter cuidado com aquilo que sonhamos, os sonhos fazem parte do nosso imaginário, e hoje em dia isso é cada vez mais notório. No mundo em que vivemos e no país que estamos, é pouco recomendável sonhar com o que quer que seja. Antigamente já o era, mas hoje em dia, tornarmos os nossos sonhos realidade é uma tarefa quase impossível. Digo isto, pelo simples facto de vivermos à mercê “da evolução e comportamento do mercado”. Entenda-se “mercado” como um termo geral, onde também se possa incluir o termo sociedade actual. Qual de nós não sonhou um dia vir a ser isto ou aquilo? Muitos sonhavam ser bombeiros, outros polícias e outros “ainda mais sonhadores” sonhavam ser astronautas. No entanto, contam-se pelos dedos aqueles que concretizaram os objectivos ambicionados, e hoje não nos admira encontrar o “bombeiro sonhador” como advogado e o “astronauta” como trolha numa qualquer empresa de construção civil.
Muitos perguntam quem são os culpados. Eu tenho a minha resposta. Os culpados somos nós! Somos nós e só o podemos ser, pelo simples facto de sermos nós que fazemos o mundo, logo, somos os principais responsáveis desta situação. Basta dar dois exemplos concretos: Portugal atravessa, como todos sabem, uma grave crise financeira, todos os dias ouvimos pessoas queixarem-se que mal têm dinheiro para sobreviver, no entanto, neste Natal bateram-se todos os recordes de transacção de dinheiro, gastaram-se largos milhões de euros em artigos desnecessários. Portugal é só o país da Europa com mais telemóveis por habitante, cerca de três, e só somos dez milhões!! Não podemos pedir uma coisa e fazer outra, como alguém dizia: “Não olheis para o que eu faço, reparai para o que eu digo”. Se continuamos a insistir no mesmo discurso e não mudarmos de actos, não podemos pedir para “viver os sonhos”.
Enquanto isto não acontecer, continuamos reféns de nós próprios e de realidades que só existem quando fechamos os olhos e a nossa mente enfim, ACORDA!

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