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domingo, 25 de abril de 2010

Ser Simples é saber conviver com o comum

Ser simples é entender que posso apenas uma coisa de cada vez, que a felicidade se constrói aos poucos e que os erros também me ensinam a ser feliz.
  O simples contempla a beleza e o inusitado no cotidiano da vida, ele não vive a gastar inutilmente suas energias na constante procura de novidades.
Ser simples é saber conviver com o comum, e saber ser feliz nele. Tal virtude nos poupa de empregarmos forças naquilo que não nos compete, pois nos fixa no que é essencial.
A vida se torna vazia para os que se fazem reféns da ansiedade e que, freneticamente, perseguem a existência. A simplicidade permite à vida o direito de “acontecer”, sem exigir que ela satisfaça de forma paranoica as nossas ilusões e anseios pelo extraordinário.
A arte de ser simples nos ajuda a colocar coisas e pessoas em seus devidos lugares, revelando também qual é o nosso lugar na existência. A simplicidade descomplica e nos faz enxergar os fatos com menos “dó” de nós mesmos, sem eleger culpados para nossas próprias frustrações.
Ser simples é também enxergar as dores com mais naturalidade, assumindo-as como realidade inerente à nossa condição humana, sem fazer “tempestade em copo d’àgua”...
Aprendamos com esse dom e permitamos que nossa maneira de enxergar o mundo nos descomplique, fazendo-nos mais abertos e receptivos à felicidade que mora no mistério do comum e das pequenas coisas.

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